Significa isto que qualquer doente é passível de ir ao bloco e deverá por nós ser avaliado como tal.
A lição que tiro desta máxima será a que devemos sempre olhar para um doente com olho de anestesista, mesmo que não seja prevísivel a necessidade dos nossos cuidados.
Recordo com saudade os meus tempos de interno do 1º ano (já lá vão 7 anos!) em que não havia pessoa que eu me cruzasse na rua cujo pescoço não fosse por mim inspeccionado, na incessante e entusiasta procura de estigmas de via aérea difícil.
Nunca se sabe...
E mesmo que não venhamos a anestesiar o doente previamente avaliado, fizemos um exercício mental dos cuidados a ter neste doente, com esta patologia associada, fármacos a usar, complicações expectáveis, entre outros.
Este exercício revela-se de extrema importância pois a práctica e a repetição torna-nos céleres quando tal se justifica, sem perder no entanto qualidade na avaliação e julgamento.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
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