Esta é uma máxima que devemos ter sempre em mente, se possível não dissociando os vários aspectos da mesma, ou seja, um doente em segurança mas mantendo os maores índices de qualidade e satisfação intactos.
Nunca nos devemos esquecer que a segurança exige um método de trabalho, um ritual semelhante para todos os doentes. Já o conforto e o bem-estar advêm de uma boa comunicação e adequada informação aos doentes, boa analgesia do pós-operatorio, suporte estrutural hospitalar em conformidade com as árias fases da estadia à alta.
Na minha opinião pessoal existe uma altura em que a segurança se deve sobrepôr ao conforto. Quer na indução, quer na recuperação anestésicas, os doentes devem ter o tórax e abdómen descobertos por forma a mantermos uma adequada avaliação clínica, por oposição ao desconfortável arrefecimento que daí poderá advir. Mais vale um doente frio e vivo que quente e morto!
Já agora, por favor, destapem-me os doentes na totalidade na transferência da marquesa para a cama da enfermaria. São muitos soros, catéteres venosos centrais, sondas nasogástricas e algálias predispostas ao arrancamento!!!
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