Às vezes "enough is enough".
Devemos ter o senso clínico para saber quando parar. Tudo menos bater em mortos!
Qualquer decisão de suspensão de um acto médico cujo desfecho final será inevitavelmente a morte é dificílima de tomar, pois parece ser contranatura face à nossa responsabilidade máxima que é a preservação da vida. Porém devemos pensar no que podemos oferecer ao doente em termos de qualidade e dignidade de vida, por oposição à agressividade, morbilidade sequelar e probabilidade de sobrevida pós um acto anestésico-cirúrgico.
Será sempre uma decisão multidisciplinar que levará à suspensão de manobras de ressuscitação, à não intervenção ou à suspensão de uma cirurgia em curso caso o doente não tire quaisquer benefícios dos nossos cuidados.
domingo, 10 de outubro de 2010
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