Existe uma forte interdependência entre ambas as partes, não se opera sem anestesia, não se anestesia o que não se opera (salvo as devidas excepções).
Como tal os desentendimentos são contra-producentes, conduzem todo o staff ao desânimo e desmotivação e porão certamente em risco a segurança do doente.
O anestesista não espera muito do cirurgião, apenas que cumpra o seu protocolo cirúrgico com o mínimo de complicações possíveis.
Já o cirurgião muito espera de nós, que mantenhamos o doente estável ao longo de toda a agressividade cirúrgica, que consigamos as melhores condições para um terreno cirúrgico adequado (exsangue, relaxado), que resolvamos qualquer intercorrência súbita de forma eficaz e ainda alguma bajulação ao óptimo trabalho que estão a desempenhar!!!
Só com um grande poder de encaixe e extremo à vontade na comunicação se chega perto da performance exigida.
Conselho: Saber lidar com o cirurgião implica impôr limites à interferência no trabalho de cada um. Só assim se conquista o respeito entre o staff com quem se trabalha.
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