Esta é forte e algo que espero nunca ter de fazer (enquanto há Ambu há esperança!).
Mas dá realmente que pensar, sobretudo porque já me aconteceu algumas vezes ter de desconectar o doente do ventilador (do bloco e portátil) e ventilá-lo com Ambu, por avarias várias dos mesmos.
O mais importante para que nada passe despercebido e consigamos manter o doente em segurança será o de ter um algoritmo na cabeça quando se suspeita de alguma avaria.
Existem alguns passos chave:
Verificação do ventilador antes da indução anestésica (ver se os limites dos alarmes são os correctos).
Olhar para o doente e assegurar a sua adequada expansão torácica.
Se o ventilador não cicla ou o doente dessatura (e é real) e os alarmes disparam deve-se ver se o doente expande, se o fole do ventilador enche, qual o limite atingido (no caso será o limite mínimo do volume/minuto). Caso algum dos itens se confirme comecem por ver se o tubo traqueal se desconectou (deve rondar os 80%). Outras hipóteses seriam uma extubação acidental, traqueias rotas, avaria intrínseca do ventilador e mais outras mil.
Assim sendo, se não se fizer o diagnóstico em tempo útil (tempo que leva o doente a ter uma Sat O2 < 90%), conecta-se o doente ao Ambu (de preferência com reservatório e ligado a fonte de O2) e faz-se a pesquisa da falha com calma... sempre muita calma!
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