Recordo com saudade uma demonstração da adequada fixação de um tubo por parte de uma anestesista que tanto admiro: retirou os tubos corrugados do suporte (conectados ao doente) e deixou-os cair... Ficaram suspensos pelo tubo do doente!Então ela disse-me, com toda a calma, que se o doente se extubasse desta maneira, o tubo estaria mal fixo!!! Lindo!!!
Não sou assim tão fundamentalista mas tenho as minhas preocupações de segurança. Fixo sempre o tubo de malar a malar (não se fixa na mandíbula pois é um osso móvel, ou seja, não fixa!), seguido de travão. Se não tiver condições para o fazer (ex: queimado), uso nastro. Se o campo operatório é partilhado com a via aérea uso, para além do adesivo normal, uma tira de adesivo tipo Mefix (mais colante), que se corta em forma de π.
Mais uma dica: em cirurgias prolongadas ponham umas compressas embebidas em soro na cavidade oral do doente. Assim não há baba que descole o tubo e o doente, se superficializar, já não morde o tubo.
Apenas não se esqueçam das compressas lá dentro ao acordá-lo. Acreditem, não é agradável!
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