Mais uma vez o conselho de nunca facilitar.
Apesar de uma adequada avaliação pré operatória da via aérea, podemos sempre ser surpreendidos por alguma dificuldade não antecipada.
Devemos ter sempre vários planos estratégicos em mente sem nunca perder a noção de que o doente, acima de tudo, deve ser mantido adequadamente oxigenado, ou seja, aferir sempre se se consegue ventilá-lo ou não.
Já agora mais um conselho: não se relaxa um doente com previsibilidade de intubação difícil; não se "adormece" um doente com previsibilidade de ventilação difícil.
A linha entre o difícil e o impossível pode ser tão ténue...
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Esta máxima é o segredo do sucesso de um bom anestesiologista. A "espreitoscopia" em previsiveis intubações dificeis, o não relaxar sem se ter a certeza que se consegue ventilar, o anestesiar com a possibilidade de utilizar sugamadex, o ter M. Laringeas e material de intubação dficil sempre à mão, etc, etc, isto tudo como resposta a uma simples pregunta: E se eu não conseguir intubar este doente?
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