...Sangra SANGUE!
Mais importante do que a administração de qualquer fármaco vasoactivo, será a administração de volume, por forma a manter uma adequada pressão de perfusão orgânica.
Atenção, dar volume não é encharcar o doente! Deve-se restituir o que o doente perdeu ou está a perder, mediante as mais diversas considerações clínicas e laboratoriais: Fc, TA, diurese, PVC, presença/ausência de fervores, preenchimento capilar, mucosas, hematócrito, lactatos....
No meu ponto de vista esta restituição de volume deverá ser feita com colóide até ao trigger transfusional.
Poder-se-á promover a vasoconstricção com aminas, se o doente necessitar, quando houver volume nos vasos que o permitam, não esqueçando o grande poder vasoconstritor das mesmas e as complicações que advêm do seu uso.
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Neste caso, como em muitos outros, a prevenção é sempre o melhor remédio. Sem encharcar, o prévio preenchimento com um bolus de cristaloides de entre 500 a 1500 ml evita que a hipotensão severa nos apanhe de surpresa e reduz muito a necessidade de coloides, aminas ou transfusões. Não se esqueçam que um doente normal, que passou a noite em jejum, só em perdas insensíves perdeu quase um litro de fluidos.
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